Fragmentos poéticos...
Olhei o céu, vi que não era o meu,
Então, cerrei os olhos e esperei a morte,
Lamentando apenas e tão-somente,
Estar longe, bem longe de Minas.
Ah, que longe estou de Minas...
Morto, será que me levarão para lá?
E será assim, tão ruim, morrer
Longe de casa, em terra estranha?
terça-feira, julho 04, 2006
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3 comentários:
Seus textos são belos e trazem algo submerso em cada verso, em cada imagem...
Obrigada pelo convite.
Gostei demais de vir até aqui.
Boa noite
Priscila
Não sei, também já pensei sobre tudo isso. Sei que a gente vê tudo diferente, a Lua , por exemplo, em alguns "céus" a impressão é que podemos quase pegá-la, é só esticar o braço e quando voltamos pra o céu natal, contraditóriamente tudo fica mais distante depois de um espaço de tempo ausente. Morrer em terra estranha é tão estranho quanto morrer em terra familiar. Mais beijos sinceros!
...as vezes a alma se desprega do corpo e desloca o céu.Então toda paisagem que é povoação interior e projeção repentinamente se desabita sob o despregamento...lonjuras e distancias ficam tão próximas!
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