Fragmentos poéticos...
Estradas
(Olhando as corredeiras do Rio Araguari...)
Estradas... estradas várias... infinitas,
Sinuosas, entrecruzadas
De verdes esperanças
E de eternos adormeceres...
Algumas,
Brancas como se polvilhadas de sal,
Rebrilham promessas dos amanheceres...
Outras,
Vermelhas de poentes,
Fecham-se no sem-fim de tristezas dos entardeceres.
Estradas que me levam,
Estradas que me viajam!
Meus pensamentos,
Nuvens brancas no azul infinito,
Fogem, levam longe a minha alma,
Solta, leve, sobre os vales e os rios...
Paragens maravilhosas dominadas pelos altos
Penhascos do meu Planalto Central ...
Estradas sem fim,
Estradas sem rumo,
Estradas que não têm conta de mim...
E, no entanto, sonho em chegar!!
sábado, julho 08, 2006
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2 comentários:
Com palavras "nas mãos" você pinta quadros e esculpi rochas... Um xêro!
Tradução italiana de Manuela Colombo
Strade
Strade... strade varie... infinite,
sinuose come i tratturi delle mandrie sui declivi!
Strade incrociate da verdi speranze
e da eterni riposi...
Certe,
bianche come fossero cosparse di sale,
rifulgono delle promesse delle aurore...
Altre,
rosse di struggenti tramonti,
si chiudono in penombre e silenzi
nell’infinita malinconia dell’imbrunire...
Strade... strade varie... infinite,
strade che mi portano,
strade che in me viaggiano!
I miei pensieri —
nuvole bianche nell’azzurro infinito,
fuggono, portano via la mia anima,
libera, lieve, sopra fiumi e valli,
sopra le vaste regioni dominate dagli alti
picchi del mio Planalto Central...
Strade senza fine,
strade senza meta,
strade che non s’accorgono di me...
E, intanto, sogno di arrivare!!
http://www.poesias.omelhordaweb.com.br/index.php?cdPoesia=132809
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